segunda-feira, 11 de abril de 2011

O que é Mídia ?



Ouvimos a palavra Mídia (1) com alguma freqüência, mas na grande maioria ela está associada aos meios de comunicação.

É quase uma entidade: A Mídia divulgou..., A Mídia é responsável..., Por causa da Mídia.... e por ai vai.
Deve ser por isso que quando trabalhava na Almap vez ou outra apareciam pessoas na recepção do 17º andar a procura da “Dona Mídia”.

No caso da Publicidade e Propaganda Mídia é a denominação de um departamento ou de um profissional.

Grosso modo: Mídia (No Brasil) – O profissional que planeja estrategicamente a melhor forma de veicular (2)  tudo aquilo que foi desenvolvido pela criação, com a orientação do planejamento, usando a verba disponível do cliente para um determinado público alvo (3)

Fato: Normalmente a pessoa que exerce essa função, principalmente nas pequenas agências do interior do Brasil, não tem nenhuma formação e conseqüentemente nenhuma ideia do que estão fazendo de fato.

Boato: Ser mídia é muito chato. Só tem que fazer X e usar a calculadora. Não há nada de criativo na função.


(1)  Mídia -  Também conhecida como Média nos EUA 
(redução do inglês mass media, meios de comunicação de massa)
s. m. pl.
1. Todo o suporte de difusão de informação (rádio, televisão, imprensa, publicação na Internet, videograma, satélite de telecomunicação, etc.) que constitui ao mesmo tempo um meio de expressão e um intermediário na transmissão de uma mensagem.
2. Conjunto dos meios de comunicação social.
(2) Veicular
v.t. Transportar em veículo.
Fig. Introduzir, importar.
Transmitir, propagar, difundir: veicular boatos.
Pelo amor de Deus – nunca use VINCULAR.  Tudo bem, criar um vínculo pode ÀS VEZES fazer algum sentido, mas nesse caso não.
(3) Público Alvo – Também conhecido como Target.
 s. m.
Grupo de pessoas a que se dirige determinado produto, serviço ou mensagem


Sugestões de tema, dúvidas, críticas, observações: grupodemidiaribeirao@gmail.com

Até a próxima.

Um comentário:

  1. É bom esclarecer! Vivemos a era dos jargões e a maioria deles é pouco ou nada compreendida. Aliás, um dos elementos essencialmente responsáveis pelos conflitos oriundos da comunicação é essa subjetividade embasada na ignorância (aqui no bom sentido) linguística e nas figuras de linguagem. Para compensar a falta de conteúdo, as pessoas se apoiam em clichês e jargões e acabam por gerar conceitos incoerentes e inespecíficos que, por sua vez, permitem diversas interpretações. Daí os conflitos como: “– Mas eu lhe disse!”; “– Não foi isso que você disse, não!”; “– Disse sim, você é quem não entendeu!”... E por aí vai...

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